Pensamento do Mês

"Sempre me pareceu estranho que todos aqueles que estudam seriamente esta ciência acabam tomados de uma espécie de paixão pela mesma. Em verdade, o que proporciona o máximo de prazer não é o conhecimento e sim a aprendizagem, não é a posse mas a aquisição, não é a presença mas o ato de atingir a meta."

(Carl Friedrich Gauss)



segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Problema da Matemática



Nas últimas semanas, trabalhei com meus alunos o conceito de logaritmo e função logarítmica. Por se tratar de uma turma de pré-vestibular, perguntei se já haviam estudado alguma “coisa” de logaritmo e, como era de se esperar, verifiquei que poucos haviam recebido o ensino desse tópico. E, aqueles que estudaram não sabiam ao menos dizer o que era, e pior de tudo, não sabiam o porquê daquele conhecimento.

Infelizmente em nosso país, ainda persistem três grandes correntes que prejudicam sobremaneramente a cultura matemática de nossos alunos.

A Matemática é:

• Somente para realizar cálculos corriqueiros ou/e
• Somente para pessoas inteligentes ou/e (alguns ainda gabam-se de não saber nada de matemática)
• Para nada, somente para preencher o tempo do estudante.

Posso dizer que tive alguma sorte com a Matemática enquanto estudante da Educação Básica. Hoje, entre acertos e eventuais erros de meus antigos Mestres, percebo que os três itens anteriores de alguma forma passaram por mim. Contudo, ainda sim aprendi a apreciar a Matemática como obra do pensamento do homem, como arte, como ferramenta e agora, como profissão – daí a minha sorte. Obrigado queridos Mestres.

Acredito que um dos problemas da Matemática em nosso país é cultural. A Matemática é sólida e independente das correntes citadas acima, infelizmente elas são fruto de uma educação deficiente que deve parar imediatamente.

Esforcemo-nos em sanar essa dificuldade.

São três as competências básicas que um estudante deve desenvolver em Matemática.

• Raciocínio lógico-dedutivo
• Resolução de Problemas
• Capacidade de pensar em termos abstratos.

Um grande abraço.
Prof. Ricardo Vianna

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